Terra da Felicidade

Confira algumas das festas e quando vier a Salvador se quiser presenciar algumas delas: Festa de Santa Bárbara – É um conjunto de procissões, missas e comemorações, que se iniciam com a Festa de Santa Bárbara, no dia 4 de dezembro. Ela é associada à orixá Iansã e a comemoração de seu dia acontece com a distribuição do caruru, comida típica feita à base de quiabo e camarão. As pessoas usam a cor vermelha em sua homenagem. A procissão sai da igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Pelourinho, e caminha pelas ruas do centro histórico. Festa da Conceição da Praia - Quatro dias depois, no dia 8 de dezembro, acontece a Festa da Conceição da Praia, em homenagem a Oxum, orixá das águas doces e padroeira da Bahia. Neste dia, inclusive, é feriado no estado. A festa se inicia com uma missa na Igreja de Nossa Senhora da Conceição e a procissão com a imagem da santa segue pelas ruas do bairro do Comércio. Procissão de Bom Jesus dos Navegantes - Seguindo a programação das Festas do Largo, nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro, acontecem a Procissão de Bom Jesus dos Navegantes e a Festa da Boa Viagem, na Baía de Todos os Santos. Realizadas há mais de 100 anos, essas comemorações marcam o fim e o início de um novo ciclo, o Reveillón. Lavagem do Bonfim - A Lavagem do Bonfim é um ritual que acontece desde 1773 e lota anualmente a região da Igreja Nosso Senhor do Bonfim, aquela das famosas fitinhas coloridas, na segunda quinta-feira do mês de janeiro. Festa de Iemanjá - Com data em 2 de fevereiro, a Festa de Iemanjá é outra comemoração de destaque em Salvador e acontece na pequena casinha/museu que fica no bairro do Rio Vermelho. O local fica lotado de fiéis e turistas que vão para apreciar um dos rituais de candomblé mais bonitos de toda a Bahia. A casinha quase não dá conta de tanta gente! A Bahia é a terra da festa, da alegria, do calor e da arte. Não é à toa que o Carnaval de Salvador entra na lista dos carnavais mais disputados do país. A cidade fica lotada e é preciso planejar a ida com antecedência para não ficar de fora ou ter que pagar muito mais! Realizado ao ar livre, nas ruas, o Carnaval de Salvador acontece durante dias e conta com trios elétricos por toda parte da cidade. Tem o Circuito Osmar, que é o mais antigo e acontece nas ruas do centro de Salvador. Já o Circuito Dodô é realizado na beira da praia entre Farol da Barra e Ondina. Tem também o Circuito Batatinha, que acontece no querido e histórico Pelourinho. Aproveitando o clima antigo e carregado de história, o Carnaval do Pelourinho é à moda antiga, com fanfarras, marchinhas e bailes de máscaras, sempre acompanhados das diversas manifestações culturais tradicionais de Salvador. Além de todas essas festas, vale a pena ressaltar, o Festival de Verão, ensaios do Olodum, Shows de artistas locais e a festa Junina, típico da região.



O ambiente social e cultural de Salvador, cidade cosmopolita desde sua fundação, ainda hoje nos remete a uma forte religiosidade que se desenvolveu aqui, desde a chegada dos estrangeiros europeus às terras dos índios Tupinambás. A religião católica dos colonizadores mesclou-se, com o passar do tempo, com as crenças indígenas e com a religião dos negros africanos escravizados que aqui chegaram. Os costumes tradicionais da cidade confirmam essa afirmação: Embora de acordo com o último censo os adeptos da religião de matriz africana, o Candomblé, fossem uma pequena minoria, a grande maioria dos baianos veste cores brancas nas festas religiosas do catolicismo e também às sextas-feiras, dia de Oxalá, o Orixá maior. Os preceitos católicos, sua ética e suas festas deram o ritmo e o tom do quotidiano no Brasil em seus períodos colonial e imperial. As procissões e as festas religiosas, atividades urbanas mais antigas da cidade, serviam para afirmar o imenso poder temporal e religioso da Igreja Católica e reuniam toda a população sem distinção de posição social nem cor de pele. O cancioneiro popular diz que Salvador tinha 356 igrejas católicas. Uma para cada dia do ano. De fato, hoje são muitas: segundo a Arquidiocese de São Salvador, 372. Não havia engenho sem capela própria e capelão particular. A educação foi durante longo tempo monopólio dos padres jesuítas. Até mesmo o nascimento de uma cidade, em geral, fazia-se a partir da construção de uma capela e da adoção de um santo ou do santo padroeiro do dia, do qual geralmente a cidade recebia o nome.O próprio clero, sabiamente, apoiava a realização das festas do Candomblé. A variedade de igrejas, templos, terreiros e a diversidade de crenças conferiram a Salvador o status de cidade marcada pela religiosidade. Existem também igreja católicas, sinagogas, igrejas presbiterianas, mesquitas e outros templos, convivendo em harmonia.

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